Publicada em 03/03/2022
Os
preços da soja fecharam o pregão de ontem com baixas de quase 30
pontos nos principais contratos negociados na CBOT. Mas o destaque
foi o trigo, que atingiu o limite estendido de alta do dia e terminou
com elevação de 75 cents (+7,62%) para maio/22, a US$ 10,59 por
bushel. Outro destaque ontem foi o preço do petróleo nas bolsas
internacionais. O tipo Brent chegou a ser negociado com altas acima
de 8%, a US$ 113,57 o barril para maio e o WTI, a US$ 113,55 o
barril, com elevação de 8,17%. Já a fraqueza de preços da soja e
milho, que são matérias primas para a produção de
biocombustíveis, não acompanhou essa alta expressiva, o que acabou
despontando o mercado. Do lado da demanda, um dos destaques foi que o
USDA anunciou ontem a venda de 530 mil toneladas de soja. Desse
montante, 264 mil toneladas foram comercializadas para destinos não
revelados, sendo 198 mil toneladas para entrega na safra atual 21/22,
e 66 mil toneladas para a safra 22/23 que ainda será semeada. Depois
de perdas fortes na sessão anterior, os futuros da soja voltam a
subir no inicio da sessão de hoje. Ainda nesta quinta-feira, o
mercado da soja em grão acompanha os derivados, que sobem na CBOT
com altas de mais de 0,5% no farelo e no óleo. O mercado permanece
muito volátil, ainda se dividindo entre as questões geopolíticas e
seus fundamentos. De um lado, as preocupações com os problemas de
abastecimento causados pela guerra ainda dão espaço para altas e
baixas, enquanto os fundamentos permanecem altistas, com a oferta
muito ajustada na América do Sul e a demanda se concentrando mais
nos EUA nos últimos dias.
Nesta quinta-feira, 03 de
março, a Bolsa de Chicago opera em alta, próximo das 8h20 as
principais posições da commoditie oscilavam entre +10,75 e +13,25
pontos.
Fonte: Agronegócios
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