Publicada em 27/09/2022
O nervosismo no mercado doméstico e internacional tem prevalecido. O dólar alcançou R$ 5,4 na segunda (26), e atingiu o maior valor em dois meses. A bolsa de valores tem demonstrado desvalorizações acentuadas.
O dólar comercial encerrou a segunda-feira vendido a R$ 5,381, com alta de R$ 0,134 (+2,53%). A divisa abriu em R$ 5,3 e operou acima desse nível durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 13h30, chegou a R$ 5,41. O euro comercial subiu 1,69%, mas fechou a R$ 5,175, continuando abaixo do dólar.
A moeda norte-americana atingiu o maior valor desde 22 de julho, quando fechou a R$ 5,5. O Banco Central (BC) não tem intervido no câmbio, mas, anunciou um leilão de venda de dólares com compra conjugada para hj (27).
Assim como na sexta-feira, os temores de uma recessão global voltaram a dominar o mercado financeiro em todo o planeta. Os anúncios dos Bancos Centrais Europeu e do Reino Unido de que pretendem elevar juros para conter a desvalorização do euro e da libra esterlina aumentaram os receios de que economias avançadas vão enfrentar uma recessão em breve.
Já nesta terça-feira, o dólar teve pouca alteração frente ao real, minimizando o rali de segunda-feira (26), com algum alívio externo e dados de inflação domésticos melhores do que o esperado, mas encerrou o pregão bem acima das mínimas intradiárias, já que persistiram temores de que um aperto monetário muito intenso nas principais economias desencadeie uma recessão global.
A
moeda norte-americana à vista fechou com variação negativa de
0,04%, a 5,3772 reais, parando para respirar depois de disparar 5,15%
no acumulado dos dois últimos pregões.
Na
mínima do dia, atingida pela manhã, o dólar havia caído 1,53%, a
5,2972 reais.
Juros
mais altos em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de
países emergentes, como o Brasil. No mercado doméstico, as tensões
associadas à semana eleitoral também influenciaram as negociações.
Fonte: Investing
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