Publicada em 02/12/2022
Os futuros do milho, trigo e soja encerraram o pregão de ontem em queda. O milho foi arrastado para baixo pela fraqueza da soja, que quebrou uma sequência de cinco altas seguidas depois que o governo dos Estados Unidos propôs requisitos de mistura de biocombustíveis menores do que o esperado, provocando uma forte liquidação no óleo de soja. A divulgação da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) colidiu com as previsões de umidade na Argentina e com a demanda negativa de exportação de soja dos EUA. O modelo climático americano (GFS) apresenta um aumento necessário nas chances de chuvas no centro da Argentina a partir de 8 a 9 de dezembro. A preocupação com a Argentina é alta, mas é importante saber que é o clima de janeiro e início de fevereiro que determinará o rendimento, pois os produtores optam por semear uma quantidade recorde de variedades plantadas posteriormente. A soja brasileira está entrando em um estágio preocupante e, embora a previsão pareça geralmente favorável para as próximas duas semanas, com chuvas adequadas e temperaturas baixas, alguns veem o calor e a seca relatados no oeste de Mato Grosso como um problema. A renovação do corredor de exportação do Mar Negro, o fraco uso de gasolina nos Estados Unidos e o próximo fim do La Niña servem como tentativa para resolver os problemas mundiais de abastecimento de alimentação de longo prazo.
Nesta sexta-feira, 02 de dezembro, a Bolsa de Chicago opera em baixa, próximo das 8h10 as principais posições da commoditie oscilavam entre -1,25 e -0,50 pontos.
Fonte: Agronegócios
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