Publicada em 16/07/2024
Bom dia!
O cenário ainda é baixista para
as cotações futuras da soja na Bolsa de Chicago. As lavouras da oleaginosa nos
Estados Unidos se desenvolvem bem graças às chuvas no cinturão agrícola, a
demanda pelo grão do país não reage e o dólar ganhou impulso após o atentado ao
candidato republicano, Donald Trump. A leitura é de que uma eventual vitória de
Trump reforçaria o protecionismo em relação aos produtos norte-americanos e,
sobretudo, as disputas comerciais com a China. Ontem, o USDA reportou seu novo
boletim semanal de acompanhamento de safras e, mais uma vez, contrariou as
expectativas do mercado ao trazer uma manutenção na classificação das lavouras
de soja e milho da safra 2024/25. Os traders, afinal, esperavam uma ligeira
correção para cima. Para a soja, o índice foi mantido em 68% para os campos
classificados como bons ou excelentes, mesmo número da semana anterior e frente
à expectativa do mercado de 69%. Ainda de acordo com o relatório, 68% dos
campos de milho também estão em boas ou excelentes condições, mesmo número da
semana anterior e abaixo da expectativa dos traders, que era de 69%. No Brasil,
nesta terça-feira a Anec deve atualizar sua estimativa de embarques da
oleaginosa em julho, números que o mercado tem acompanhado de perto para também
fazer ajustes de posições. O dólar em alta é um estímulo para as exportações
brasileiras, ainda que a comercialização tenha evoluindo pouco na última
semana, com vendedores retraídos após as quedas das cotações em Chicago.
Nesta terça-feira, 16 de julho, a
Bolsa de Chicago opera em alta na soja, próximo das 8h40 as principais posições
da commoditie oscilavam entre +2,00 e +4,00 pontos.
© 2020 Faccini Defensivos Fertilizantes Cereais e Óleo Diesel TRR