Publicada em 22/11/2024
Bom dia!
O mercado da soja direciona
progressivamente sua atenção à safra sul-americana, destacando-se o Brasil,
onde o plantio se aproxima da reta final. Condições climáticas favoráveis nas
principais regiões produtoras do Brasil, aliadas à perspectiva de uma colheita
recorde, têm levado investidores a desfazer posições compradas. Outro fator que
pressiona as cotações é o fortalecimento do dólar em relação ao real, o que
favorece as exportações brasileiras e amplia a oferta no mercado internacional.
As incertezas em torno de possíveis tensões comerciais no segundo mandato de
Donald Trump também adicionaram pressão às cotações, devido ao impacto
potencial sobre os embarques norte-americanos de soja. Apesar disso, ontem o
USDA informou que exportadores reportaram vendas de 333 mil toneladas de soja,
das quais 198 mil foram destinadas à China e 135 mil a mercados não revelados.
O USDA também divulgou que as vendas de soja da safra 2024/25 na semana
encerrada em 14 de novembro totalizaram 1,86 milhão de toneladas, já descontados
os cancelamentos. O volume representa alta de 20% em relação à semana anterior,
mas queda de 7% frente à média das últimas quatro semanas.
Nesta sexta-feira, 22 de novembro, a Bolsa de Chicago opera em baixa na soja, próximo das 9h00 as principais posições da commoditie oscilavam entre -2,50 e -1,25 pontos.
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