Publicada em 29/04/2021
As cotações da soja e do milho encerraram o pregão de ontem em queda na CBOT. O dia foi marcado pela realização de lucros que se dá, principalmente, para os contratos mais longos, do segundo semestre, já refletindo as melhores condições de clima sendo esperadas para o início de maio, como mostram os mapas atualizados, dando melhores condições aos trabalhos de campo e o desenvolvimento da nova safra americana. Durante o dia, a soja em grão chegou a subir mais de 20 cents/bushel e foi influenciada pelo óleo, que atingiu o maior patamar em 10 anos. O movimento de disparada nas cotações do óleo de soja acontece devido à corrida de processadores dos Estados Unidos em comprar o produto disponível. Enquanto isso, no mercado físico norte-americano, os esmagadores continuam a oferecer um prêmio mais alto para conseguir ficar com a oleaginosa diante de um cenário de estoques extremamente baixos. O mercado segue atento ao desenvolvimento da segunda safra de milho e possíveis quebras e condições ideais para a produção nos EUA.
Nesta quinta-feira, 29 de abril, a Bolsa de Chicago opera em alta, próximo das 8h30 as principais posições da commoditie oscilavam nas cotações spot: de +8,00 a +10,00 pontos e nas cotações futuras: de -1,50 a -0,50 pontos.
AMÉRICA DO SUL E NORTE:
A previsão do tempo para o Brasil para os próximos 10 dias parece desanimadora quando se trata de chuvas. Algumas precipitações até podem acontecer, mas a maioria delas não conseguirá alterar as condições da segunda safra de milho, ou seja, esse cenário pode acelerar o estresse hídrico da safrinha. Os maiores volumes de chuvas são esperados em áreas do centro e norte de Minas Gerais, algumas regiões do norte de Goiás e do Mato Grosso, além do oeste de Tocantins e poucas áreas do Piauí. Os acumulados podem variar de 12 a 50 mm nos próximos 10 dias. Nos Estados Unidos, chuvas acima do normal permanecem mais prováveis em todo o meio-oeste até a segunda metade de maio, mas haverá amplas janelas para o plantio. Além disso, o calor que chega ao país estimula a germinação rápida. A Companhia de Impacto do Clima atualizou sua previsão para os próximos 90 dias, consolidando uma tendência de temperaturas acima do normal em grande parte da produção agrícola dos EUA, o que aprofunda a pouca umidade que já tem na região.
Fonte: Agronegócios
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