Publicada em 22/07/2021
As cotações da soja e do milho encerraram a sessão de ontem em campos mistos. Durante o dia, o cereal operou em alta, repercutindo o clima ameaçador previsto pelos modelos climáticos e a soja registrava queda por conta de um impasse sobre os biocombustíveis nos EUA. A atualização do modelo GFS reduziu a chance de chuva no norte das planícies e em Wisconsin e trouxe mais umidade em Minnesota e Iowa. Mas, o fato é que os modelos seguem indicando precipitações abaixo do necessário para reverter os baixos índices de umidade do solo no norte e oeste do Meio-Oeste. Já a soja registrou quedas em grande parte do dia, puxada pelo óleo de soja. O subproduto encerrou com quedas de 2,24%, a US$ 65,52/ libra. O mercado de óleos vegetais foi influenciado por notícias de que o governo dos EUA, através da Agência de Proteção Ambiental (EPA), ainda não teria enviado uma proposta com a definição do percentual da mistura obrigatória de biocombustíveis nos combustíveis fósseis. A medida teria que ser apresentada em junho, mas isso não aconteceu. As refinarias e o setor de biocombustíveis pressionam o governo sobre este assunto há meses. De um lado, as petroleiras querem menor percentual da mistura alegando altos custos e de outro, está à cadeia agrícola que espera que o número seja elevado e aumente a demanda por milho e outros produtos.
Nesta quinta-feira, 22 de julho, a Bolsa de Chicago opera em baixa, próximo das 8h30 as principais posições da commoditie oscilavam entre -21,50 e -22,50 pontos.
Fonte: Agronegócios
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